O Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex), publicou a Resolução nº 565 que zera o Imposto de Importação, até 2025, para diversos bens de informática. Entre eles, as “placas computacionais projetadas para Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (Machine Learning)”. As placas são utilizadas no processamento de imagens 4k, última geração em qualidade de vídeo. Vão facilitar muito a vida de quem as usa, inclusive para “deepfakes“.
A razão para o Brasil zerar o Imposto de Importação é pelo fato de que nenhum fabricante se dispõe a produzí-la no país – problema que a Lei de Informática de 1990 nunca conseguiu responder, embora tenha sido criada com o objetivo de “substituir as importações”. Se não tem cão, caça com gato e o jeito é o Brasil zerar imposto para esses componentes serem montados aqui na Zona Franca de Manaus ou em São Paulo.
O “Ex-tarifário” concedido foi para as placas com as seguintes configurações: “Placas computacionais projetadas para Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (Machine Learning), especializadas em processamento de imagens com codificador de vídeo 4Kp30 e decodificador de vídeo 4Kp60, equipadas com CPU “Quadcore” 1,43GHz, GPU integrada 128-core, 4GB de memória RAM 64-bit LPDDR4 25.6GB/s, porta HDMI, 4x USB 3.0, 1x USB 2.0 Micro-B e GPIO, dissipador de calor na parte superior à CPU, temperatura de operação de -25 a 97 graus célsius, dimensões do produto 100 x 80 x 29mm.
Especialistas do mercado avaliam que tais placas, com as configurações de PCs que informaram no pedido de “ex-tarifário”, não são adequadas. “4GB de RAM não faz nada”, informam. Segundo eles, se o PC não tiver pelo menos 6Gb de RAM não há como rodar, ainda mais se forem em “PCs domésticos”.
*C’est La Vie. Depois o Haddad que se rebole para ajustar as contas do país.
Fonte: Capital Digital